KWAN KUN
Praticamente em todas as religiões do mundo, certos homens e mulheres, virtuosos ou heróicos são considerados como santos ou deuses após da morte.
Uma dessas pessoas foi Kwan Kun.Kwan Kun era capaz de contar antigas histórias, de memória; exibia poder e coragem, era imbatível nas batalhas, leal, bom, generoso, e amado por seus companheiros.
Era um herói militar, que como muito outros personagens, adquiriu grandes poderes e feitos que não poderiam ser realizados em vida.
Sua história remota há época em que a China era dividido em três reinos (Sam - Có). Apesar de haver um único rei, o país era governado por generais que mantinham o controle e o poder de seus territórios.Nessa época era governado por 3 generais, cada um responsável por uma parte da China: Liu – Pei, Chou – Chou e Sin – Kin. Sin Kin governava a menor parte em quanto Chou Chou a maior. Liu – Pei contava com a ajuda e a amizade de Kwan Kun, que era seu irmão de sangue.
Para os chineses isso vale mais do que irmão de verdade. Após a cerimônia onde o sangue é misturado, os dois se tornam irmão, o respeito e a lealdade entre eles vão até o fim de suas vidas.
Um ditado sobre isso diz: “pode não ser o mesmo dia em que se nasce, más é o mesmo dia em que morre”.
Era uma época de grandes batalhas entre generais, e Liu – Pei tinha um exército pequeno perto do de Chou – Chou. Após uma batalha Liu – Pei viu-se obrigado deixar seu território, escondendo-se nas montanhas.
Para os chineses isso vale mais do que irmão de verdade. Após a cerimônia onde o sangue é misturado, os dois se tornam irmão, o respeito e a lealdade entre eles vão até o fim de suas vidas.
Um ditado sobre isso diz: “pode não ser o mesmo dia em que se nasce, más é o mesmo dia em que morre”.
Era uma época de grandes batalhas entre generais, e Liu – Pei tinha um exército pequeno perto do de Chou – Chou. Após uma batalha Liu – Pei viu-se obrigado deixar seu território, escondendo-se nas montanhas.
Kwan Kun ficou responsável pela proteção da família de Liu – Pei, assim como a do seu exército. Cho Chou queria trazer kwan Kun para lutar ao seu lado de qualquer maneira, mandando um homem que era seu amigo para convence-lo.
Kwan Kun recusou, pois para ele a fidelidade com seu irmão era indiscutíveis, más a responsabilidade para com a família e o exército, e a falta de notícia de Liu Pei, fizeram com que Kwan Kun decidisse ganhar tempo.
Contudo Chou Chou não conseguia ganhar o respeito e a confiança de Kwan Kun. Tentou ganha-lo dando festas, mulheres, roupas e ouro.
Tudo o que ganhou deu a família de seu irmão. Um dia Chou Chou conseguiu despertar a alegria de Kwan Kun dando-lhe um garboso cavalo.
O que Kwan Kun realmente pretendia era procurar seu irmão, usando o cavalo. Isso chocou Chou Chou que percebeu que nada podia alterar o caráter de kwan Kun: após muitos acontecimentos Liu Pei conseguiu sua posição.
A histórias e os efeitos de kwan kun foram levados ao teatro, aonde o ator que representava kwan kun pintava o rosto de vermelho por causa de uma lenda. Mesmo como jovem ele estava sempre pronto a ajudar os oprimidos. Certa vez um malfeitor do filho do governador local, raptou a filha de um homem bom e honesto.
O pai acreditava que nunca mais veria sua filha. Até que kwan kun matou o rapaz e devolveu a filha a seu pai. Sabendo que o governador tentaria vingança, refugiou-se em um templo. Ao encontra-lo os homens do governador atearam fogo ao templo.
Kwan kun esperou pacificamente enquanto o fogo consumia tudo, então subitamente ele passou pelas chamas e atacou os soldados que dispersaram rapidamente, indo do riacho para descasar, percebeu no reflexo da água que seu rosto havia ficado vermelho e brilhante por causa do fogo. Outra história conta que vários exércitos amistosos combinaram forças contra um general rebelde.
Percebendo a inutilidade de um combate direto, escolheu seu melhor lutador e desafiou os comandantes para um duelo homem a homem até a morte. Nenhum deles aceitou o desafio devido a reputação do guerreiro rebelde. Contudo um comandante foi até kwan kun e ofereceu uma taça de vinho morno, um convite para que representasse o exército.
Kwan kun levantou-se da mesa, lutou contra o rebelde e voltou antes que o vinho esfriasse. Uma vez foi alvejado no braço por uma flecha envenenada, e durante a cirurgia começou a jogar xadrez. Concentrava-se no jogo enquanto o médico cortava sua carne e sugava o seu veneno, e assim que terminou, venceu o jogo e foi embora.
Sobre a sua morte existem duas hipóteses mais aceitas. A primeira diz que morreu um combate por uma flecha envenenada. A outra diz que durante um combate, kwan kun foi capturado. Sabendo de suas proezas, os inimigos tentaram convence-lo a mudar de lado, mas ele permaneceu fiel a Liu Pei, preferindo a morte e à traição.
A respeito da arma de kwan kun, diz a lenda que chegando em uma cidade, kwan kun estranhou que a tarde todos escondiam em suas casas.
Foi informado que o céu havia mandado uma enorme serpente, tão grande quanto um dragão verde, que matava adultos e crianças. Ele esperou por sete dias e encontrou a serpente, após uma luta feroz, saiu vencedor e jogou a serpente no rio.
Pouco tempo depois, no lugar onde a serpente foi jogada, apareceu uma lâmina com um dragão gravado, que deu a origem ao Kwan Tou. Dessa história, o que vale ressaltar é a grande honestidade e o caráter incorruptível desse valoroso guerreiro.
Kwan kun era um símbolo do que o povo chinês considerava um certo e bom nas artes marciais. Ele era caprichoso em corpo e mente corajoso em combate, generoso, leal e honesto. Atualmente a figura de kwan kun é colocada nas delegacias chinesas, para que os policiais não se esqueçam que a honestidade deve vir em primeiro lugar.
Ele nos deixou mais do que uma espada bem manejada, dele podemos aproveitar seu exemplo como discípulo e como alguém cuja capacidade marcial só foi menor que sua lealdade.
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